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Casa dos Bicos

Contactos

Rua dos Bacalhoeiros, 10
1100-135 Lisboa

Tel: + 351 210 993 811
(Chamada para a rede fixa nacional)

E-mail: info@museudelisboa.pt

Horário

SEG — SÁB
10h às 18h

(última entrada às 17h30)

Encerra

Domingo
Nos feriados

  • 1 JAN
  • 1 MAI
  • 25 DEZ

Como Chegar

Metro 

  • Terreiro do Paço

Autocarro

  • 728
  • 735
  • 759
  • 794

Elétrico

  • 12E
  • 28E

Onde estacionar

Estacionamento nas proximidades: Campo das Cebolas, Chão do Loureiro e Portas do Sol

Localizado na zona ribeirinha, o núcleo arqueológico da Casa dos Bicos situa-se num dos exemplos mais representativos da arquitetura civil da Lisboa do século XVI, para além de conter memórias que cruzam vestígios de diversas épocas, alguns com 2000 anos.

Inaugurado em 2014, o Museu de Lisboa - Casa dos Bicos compreende área de exposição de longa duração que inclui visita às ruínas arqueológicas.

A Casa dos Bicos foi edificada, provavelmente a partir de 1522, por ordem de Brás de Albuquerque (1500-1580), filho do governador da Índia Afonso de Albuquerque (1453-1515), segundo projeto atribuído ao arquiteto Francisco de Arruda. Apesar de bastante transformada, é a mais importante residência lisboeta do tempo renascentista, que conjuga uma fachada de diamantes, semelhante a outras construções civis de Itália ou Espanha, como o Palácio dos Diamantes de Ferrara ou o Palácio dos Duques do Infantado, em Guadalajara, com um gosto eclético que passou pela integração de azulejos mudéjares e outras produções artísticas prestigiantes. Na sequência do Terramoto de 1755, sofreu profunda destruição dos andares superiores.

Adquirido pela Câmara Municipal em 1955, o imóvel foi alvo de reabilitação em 1981, com um projeto da autoria dos arquitetos Manuel Vicente (1934-2013) e Daniel Santa-Rita (1929-2001), restituindo ao conjunto arquitetónico a sua volumetria original. Entre 1987 e 2002, foi sede da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.

Em 2008, a autarquia cedeu os pisos superiores para a instalação da Fundação José Saramago, reservando o piso térreo para a criação de um núcleo arqueológico, que integrou outros vestígios recuperados em nova campanha arqueológica, desenvolvida em 2010, sendo visíveis, nomeadamente, troços da muralha tardo-romana e cetárias, elementos de uma unidade fabril romana de preparados e condimentos de peixe, destinados maioritariamente à exportação.

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© Museu de Lisboa

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