Saturnália
15 dez 202317h30 – 21h
Entrada livre, sujeita à lotação do espaço em cada momento
Recomendado a partir dos 6 anos
As observações com telescópio, inicialmente previstas, não se irão realizar devido a constrangimentos no espaço do museu
O Museu de Lisboa - Teatro Romano e o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), convidam para a celebração de Saturno, um deus tão importante que o seu nome foi dado ao segundo maior planeta do sistema solar.
Era precisamente entre os dias 15 e 25 de dezembro que se celebrava a Saturnália, em Roma. O ponto alto desta celebração realizava-se no Templo de Saturno, situado no Fórum, onde se fazia um sacrifício e se retiravam as faixas de lã que cobriam os pés da sua estátua.
Uma tradição milenar em honra de Saturno nesta altura festiva que marca o solstício de inverno, uma época de festa, de partilha e alegria que anunciava o novo ano que recomeçava.
Era nesse templo que se guardavam as reservas de metais, como o ouro e a prata, o tesouro do governo romano, numa demonstração da importância de Saturno no panteão romano, pai de Júpiter e na tradição grega associado a Chronos, o deus do tempo, essa concepção simultaneamente tão preciosa e tão fugaz.
PROGRAMA
17H30-19H30 – JOGOS SATURNÁLIA (no piso -1 e -2)
1. Chronos no exílio, histórias do tempo
2. Jogo de memória dos deuses/planetas
3. Os deuses descem ao teatro romano
20H-20H45 – PALESTRA (no piso -2)
Saturno foi observado de muito perto pela sonda espacial Cassini durante treze anos. Esta sonda forneceu informação preciosa sobre a atmosfera, os anéis e as suas luas, tão diferentes umas das outras.
José Ribeiro, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, investiga a atmosfera de Saturno, e irá partilhar com os participantes na Saturnália algumas das mais impactantes descobertas possibilitadas por esta sonda espacial europeia e norte-americana, ilustrando com as imagens formidáveis que a Cassini produziu.
Imagem composta por cores falsas, construída a partir de dados obtidos pela sonda Cassini da NASA, que mostra o brilho das auroras a cerca de 1000 quilómetros do topo das nuvens da região polar sul de Saturno © NASA